abril 30, 2013

It's cold.





Acordar e sentir que a cama está quente demais para ser abandonada logo pela manhã. Sair de casa e ver que o vento e o frio voltaram, que os casacos largos e de lã voltaram, que o calor voltou a ir embora e que os dias cinzentos agora permanecem e deixam-nos entristecidos.
Passar o dia numa correria e agasalhada por aquele maldito friozinho que nos incomoda o corpo e nos faz querer estar abraçadas ás pessoas que realmente gostamos, àquelas que nos proporcionam um carinho imenso.
Rir daquelas piadas divertidas e daquelas piadas mais sêcas que só nós compreendemos naquele grupo, fazer apostas sem sentido algum e apostar pastilhas de borla. Rir das palhaçadas e das figuras de cada um. O dia que dantes era cinzento tornou-se colorido e mais descoberto, tornou-se num abrigo para as amizades colhidas da terra.

E pensar que o dia mais triste, pode ser aquele que nos faz mais felizes.

abril 25, 2013

Just happy.


Acordar com o telemóvel a tremer na mesa de cabeceira , abrir os olhos de uma forma "sobressaltante"e sorrir com o que a mensagem diz. Tomar o pequeno almoço de pijama e desarranjada no sofá enquanto que vê televisão. Passar toda a manhã a ver televisão e depois no computador, mas sempre acompanhada pela pessoa que nos está a proporcionar um grande carinho. Sorrir por cada mensagem lida, sorrir por cada palavra marcante, sorrir apenas por esse gesto.
Ouvir música e cantarolar algumas letras perdidas numa canção que fora perdida há tempos. Ir até á janela e ver que o sol lá fora brilha, que o céu está azul e que as nuvens flutuam de uma forma inacreditável, tudo é fascinante quando se está feliz.
Sorrir por uma parvoíce dita, ou apenas sorrir por sentir-se bem, por saber que existe alguém que se importa, no fim de tudo temos uma pessoa à nossa porta sempre preocupada connosco e nem reparamos. Ela pode estar em qualquer parte do mundo, mas pode estar mais perto do que alguma vez tenhamos pensado.


abril 22, 2013

True friendship.




Acordar com o despertador a tocar às 7h00 da manhã para mais um dia de escola. A preguiça é tanta e o sono também que só para isso demoramos mais tempo do que ao deviamos. Vamos até à casa de banho e lavamos a cara como todos os dias, vemos o nosso reflexo no espelho e apenas queremos voltar para a cama. 
Despachar para ir à escola, tomar o pequeno almoço e sair de casa a correr para não perder o autocarro, corro até á paragem e vejo ao longe o autocarro a vir, digo bom dia ás pessoas conhecidas e esboço um sorriso por simpatia. Coloco os fones e carrego no play, oiço uma música calma ou então uma mais agitada, mas apenas me preparo para mais uma viagem monótona de autocarro.
Chegada ao destino, retiro o cartão da escola e lado a lado das pessoas que me acompanham todas as manhãs dirijo-me aos porteiros e digo 'bom dia' , passo o cartão e entro na escola sendo brindada com abraços e sorrisos das pessoas que eu adoro. Amigos sentados em bancos com os telemóveis nas mãos e a jogarem uns contra os outros logo pela manhã, entro no bloco ao som de um 'toma ganhei-te!' ou 'quero uma desforra!' mais propriamente 'fizes-te batota!' , rio-me daquelas parvoíces e cumprimento cada um deles e oiço as suas piadas habituais sobre a minha pessoa.
As aulas passam, cada folha do caderno usada e cada palavra escrita pela caneta já sem tampa define o que iremos ser um dia. Uma conversa ou outra com os colegas do lado ou de trás, uma pergunta subjectiva da professora e exercícios por resolver. Por fim ouve-se o som da campainha tão desejada ao fim de 100 minutos intensivos apenas com 10 minutos iniciais de intervalo, brindada por amigos a rir , e abraçada pelos importantes , sorri-o. 
E no fim de tudo, de rir e de abraçar percebo que as verdadeiras amizades ainda existem.

abril 21, 2013

New day.


Acordar com o sol a raiar lá fora e a penetrar o quarto pelos pequenos buracos dos estores que foram esquecidos de fechar na noite anterior. Ver o mundo lá fora através da janela e ver que o sol brilha e que o céu está limpo, deixar a música preferida a tocar enquanto dança pelo quarto e arrumar o que não está no lugar. Permanecer todo o dia de pijama e sentir a brisa da janela aberta enquanto se explora a internet.
Comer aquela comida feita pela mãe, e ter conversas sobre as notícias que passam pela televisão e rir das parvoíces uma da outra, pegar nos livros e ver que realmente não tem vontade nenhuma, sublinhá-los e fazer exercícios para os testes em breve.
Ouvir aquela música triste que nos faz lembrar os tempos perdidos e os tempos que ainda estão para vir, ouvir alguém lá fora gritar para sair do meio da estrada , ouvir um choro de um bebé que passa na rua no colo da sua mãe que o aninha para proteger do sol. Ver ao lado uma pequena criança de mãos dadas ao pai que a trouxe do parque e agora traz na outra mão um gelado que faz lembrar o verão.

Deixar a àgua do banho percorrer o corpo e cantarolar músicas dos seus ídolos, dos meninos que fazem parte dos seus sonhos. Pentear o cabelo e fazer um penteado estúpido com as mãos e uma careta ainda pior em frente ao espelho, vestir de novo o pijama e ligar a televisão à espera que o programa começe. 
Meter a conversa em dia com os amigos, rir das parvoíces que eles dizem e dizer piadas. Jantar com os pais e rir das babuseiras que cada um deles diz ou então ouvir os sermões que qualquer adolescente ouve. Mas não é isso que agora me preocupa. É o futuro.
O futuro de hoje em dia... Será que o amanhã vai ser tão glorioso como o 'hoje' ? Ver as notícias e preocupar-me com o dia de amanhã, voltar para o quarto e ouvir aquela música essencial, ver televisão , rir e chorar com os assuntos que nela passam. Ver um filme para descomprimir e por fim, viajar no mundo da fantasia de um livro lido.